Trabalhos de casa a casa estão em fase final; Saúde registra apenas 13 casos positivos para dengue até agora, em 2022
A Prefeitura de Cruzeiro, por meio do Departamento de Zoonoses, da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), concluiu a última Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do ano. Foram vistoriados milhares de imóveis por toda cidade e o índice obtido foi de 1,2%, considerado um valor baixo para época do ano.
A ADL é uma ação em que os agentes vistoriam casas e terrenos, coletando amostras em possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. O objetivo é medir a infestação da dengue nos bairros, para que as autoridades em saúde possam traçar um panorama da situação no município, e consequentemente planejar ações de combate às doenças transmitidas pelo inseto.
De acordo com Nicholas Marucco, diretor da Zoonoses, o trabalho diário dos agentes, de casa em casa, está em sua fase final em 2022, e os dados apresentados até agora, mostram um saldo positivo.
“Nós estamos fazendo a última etapa do quarto ciclo de casa a casa, e até esse fim do ano, tivemos uma ADL de 1.2, que realmente é considerado um valor baixo para o período de calor e chuva, mas temos que continuar com muita atenção”, disse.
Além do planejamento e empenho dos agentes, uma das razões para que a ADL de Cruzeiro tenha chegado a 1.2, foi a parceria encontrada esse ano nos moradores.
“A população foi muito parceira da Zoonoses esse ano, dando muito acesso, com poucas recusas e isso tem sido uma arma muito importante para combatermos a dengues”, enfatizou Nicholas.
A próxima Avaliação de Densidade Larvária em Cruzeiro, será realizada logo na primeira quinzena de 2023, principalmente por ser um período de muito calor e chuva, combinação perfeita para proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Casos – O trabalho realizado pela equipe do Departamento de Zoonoses, da Prefeitura de Cruzeiro, se traduziu em números. Segundo os dados atualizados até o início de dezembro, a cidade obteve 94 notificações de casos de dengue, sendo que 81 caos foram descartados, e apenas 13 foram positivos.
O mês com maior número de positivados foi janeiro, justamente o período mais preocupante, devido às condições climáticas para proliferação do inseto.
Quando são identificados casos positivos, a equipe de Zoonoses realiza um bloqueio durante sete dias em um raio de 90 metros do local identificado, eliminando, mosquitos e criadouros para evitar a proliferação da doença.