Primeira etapa visa firmar uma parceria entre a instituição e os responsáveis, para garantir o sucesso do programa

Aconteceu na noite desta última segunda-feira (04/10), no auditório do SENAI, o encontro de integração familiar com os adolescentes selecionados para ingressarem na primeira turma dessa nova fase da Guarda Mirim de Cruzeiro.

Antes do jovem ingressar efetivamente no projeto, é realizada essa reunião com os pais e responsáveis para que todos possam conhecer melhor a rotina do programa que os inscritos e selecionados participarão a partir de agora.

De acordo com o Antonio Pasin, Coordenador e advogado da Guarda Mirim de Cruzeiro, mais do que uma apresentação, a ideia do encontro que marca o ponta pé inicial para efetivas essas 50 primeiras pessoas selecionadas, é firmar uma parceria entre o projeto e os pais. “Querermos estabelecer uma relação de parceria, demonstrar qual é o objetivo, que vai além da geração de emprego e renda, mas que é também de promover uma melhor condição de vida dos adolescentes em todos os aspectos”, disse.

Além disso, Pasin destacou a importância da participação dos pais e dos responsáveis ao longo de todo processo. “Destacamos a necessidade do pai, da mãe, do responsável legal, participar de todos os eventos que forem promovidos, do nosso espaço família e ter um bom relacionamento com a equipe técnica, formada por assistência social, psicólogo, coordenador pedagógico.

Segundo o coordenador do projeto em Cruzeiro, a Guarda Mirim não tem como objetivo, somente de oferecer uma geração de renda ou a formação profissional. “A nossa missão não é só qualificar profissionalmente ou arrumar o primeiro emprego, mas é a promover integralmente o ser humano, o desenvolvimento pleno em todas as áreas”, finalizou Pasin.

O prefeito de Cruzeiro, Thales Gabriel participou dessa integração familiar, acompanhado da primeira dama e Secretária de Desenvolvimento e Assistência Social Hevelyn Sígolo. Segundo o chefe do executivo, a Guarda Mirim é um sonho antigo que volta a funcionar depois de 21 anos. “Não é porque estamos encerrando o mandato, ou um novo ciclo, que a gente deve deixar para o próximo. Enquanto houver tempo, temos que fazer. E é isso que estamos fazendo, recriando um projeto que estava sem funcionar há 21 anos”, disse.